Skip to content
Educação Infantil e Ensino Fundamental
facebook
youtube
instagram
Escola Projeto
Telefones (51) 3331 7384 (51) 3333 4154 WhatsApp 51 99994 4169
E-mail infantil.escolaprojeto@gmail.com fundamental.escolaprojeto@gmail.com
  • A Escola
    • História
    • Equipe
    • No que acreditamos
    • Fotos turmas
    • NAMP
    • Depoimentos
    • Galeria Ex-alunos(as)
    • Hino
    • Localização
  • Inscrições 2026
    • Matrículas 2025
  • Acesso Famílias
    • Agenda
    • Bilhetes
      • Bilhetes Educação Infantil
      • Bilhetes Ensino Fundamental
    • Organização Curricular
      • OC -Turmas Educação Infantil
      • OC – Turmas Ensino Fundamental
    • Dúvidas Frequentes
  • Canais Projeto
    • Blog
    • TV
    • Publicações
    • Conversa para Maiores
    • Podprojeto
  • Atividades Especiais
    • Acontece na Projeto
      • Acontece na Projeto 2025
        • Inscrições 2026
      • Acontece na Projeto 2024
      • Acontece na Projeto 2023
      • Acontece na Projeto 2022
    • Projeto Indica
    • Atividades Extracurriculares 2025
    • Artistas Convidados 2025
    • Artistas Estudados Anos Anteriores
  • Cursos
  • Músicas
  • Fale Conosco
    • Trabalhe Conosco

Mãe e pai (*)

Home > Blog > Mãe e pai (*)

Mãe e pai (*)

Postado em 9 de agosto de 20185 de fevereiro de 2020 por blog
0

cada4aa26b1afa02967b813b04d78617

Celso Gutfreind

“Chegou ao fim a era das bonecas com traços realistas, época em que os adultos pretextavam supostas necessidades infantis para satisfazer as próprias necessidades pueris”. (Walter Benjamin)

Mãe e pai fazem muita besteira com seus filhos. Isto ocorre todos os dias, já começa de manhã. Naturalmente, como o sol, mas aí parece chuva: os filhos vieram de dentro da mulher, que veio da costela do homem, segundo a Bíblia. Ou do mais profundo narcisismo e desejo egoísta de imortalidade, segundo a psicologia. De uma ou outra, não poderia dar boa coisa. Mas dá, se o nível de exigência baixa a bola. Bola serve para filho brincar sem serventia.

Ser mãe e pai estende a luta para melhorar. Tentar sair da própria costela e chegar ao outro no que ele é realmente. E não o que pai e mãe desejavam que fosse quando sonharam outra vida (a do filho) para realizar o que não puderam com as suas. Filho não conserta pais.

Mas os filhos vieram do narcisismo e ali surgiram para completarem a falta. Como suportar que eles se separem e sejam independentes? Só o amor, este cuidado do outro pelo outro, poderia cumprir o desafio, nunca sem dor durante.

Toda luta se faz com batalhas perdidas. Como na guerra, mas uma história de amor custa mais, porque é mais difícil construir do que destruir.

Pai e mãe fazem muita bobagem, desde o começo. Mas não pode alguém de fora dar palpite, medir competência, criticar. O Mandela disse que não bastam mãe e pai para criar um filho, precisa uma comunidade inteira. Concordo, mas não se pode confundi-lo com palpite, invasão, atropelamento. A aldeia oferece os ombros, não o cérebro. A acolhida, não a interferência. Concede o coração para estimular o coração. Mãe e pai precisam pensar por si mesmos e confiar em suas capacidades, por mais ínfimas e lentas que elas sejam. Somos lentos e ínfimos até que se inaugure o instante fugidio da suficiência.

Mãe e pai estão sempre a caminho e necessitam de quem acredite neles. Precisam buscar, de dentro para fora, a intuição de ver se menosprezaram um sentimento de filho. Ou hipervalorizaram. Se foram rígidos ou frouxos, deixaram muito, toleraram pouco. Em sua linguagem metafórica, a Bíblia não se manifestou diretamente a respeito, mas a psicologia não hesitou em dizer que, no fundo, ser mãe e pai é impossível.

Não sejamos tão radicais: se tem amor, metade do copo está cheia. Se não tem desconfiança, preenche-se a outra metade, e mesmo a garrafa inteira. Haverá sempre uma dose de acertos, outra de erros, e amor de mãe e pai precisa ser elogiado para pensar que os acertos são maiores. Os erros podem ser tolerados, por mais que doa na costela. É dizer a ela que vai melhorar, e volta a ficar durinha. O narcisismo amolece.

Também há quem nunca duvide de si e se considere sempre certo. As consequências aparecem, mas se pode chamar o Mandela, a escola, a paróquia, trazer a comunidade inteira e mostrar à criança que a vida vale à pena, apesar de imperfeita, como os seus pais.

(*) Do livro A Dança das palavras – poesia narrativa para Pais e Professores, Ed. Artes e Ofícios, 2012, págs. 42 a 44.

Ilustração: Snezhana Soosh

Blog

  • Educação infantil
  • Ensino fundamental
  • Famílias e Escola
  • Pais e Filhos
  • Reflexão de Professor/Especialista
  • Reportagem
ESCOLA PROJETO
Avenida Ipiranga, 585 - Bairro Menino Deus Porto Alegre / RS
(51) 3331 7384
infantil.escolaprojeto@gmail.com

Redes Sociais

instagram
youtube
facebook
Escola Projeto 2020 - Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Clic Agência Digital
× Entre em contato!