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Ana Flávia Baldisserotto e sua pergunta que não nos deixa calar: POR QUE NÃO?

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Ana Flávia Baldisserotto e sua pergunta que não nos deixa calar: POR QUE NÃO?

Postado em 6 de dezembro de 201916 de fevereiro de 2022 por admin
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Pergunta diante do desejo: por que não? Desejo absurdo como método de trabalho.

(Ana Flávia Baldisserotto, Escola Projeto, 2019).

Quando tivemos o primeiro encontro na escola com Ana Flávia, em julho deste ano, para dar a largada nos preparativos para o projeto de estudo de sua obra, a artista falou de arte, de coletividade, de escuta e da sua pergunta diante do desejo: por que não?

Foi pensando nesta pergunta que o projeto de artes deste trimestre se desenvolveu e ganhou força. Ganhou também forma, espaço, atingiu muitas pessoas, aconteceu em tempos outros, espalhou-se e habitou, provisoriamente, não-lugares:

Esteve no parque da Redenção, junto ao sol e à Carroça, por que não?

Esteve na horta comunitária, que passou a povoar de vidas outras a calçada da Unidade 1, por que não?

Esteve nas mãos de muitas crianças, professoras, coordenadoras e famílias que, juntas, bordaram toalhas em cada unidade da escola, por que não?

Esteve na observação da natureza, que fez nascer traços e tramas de todas as cores e formas, por que não?

Esteve na terra e na argila, que ofereceu pigmentos para produções plásticas de diferentes tipos e cores, por que não?

Esteve nas mãos de pais, mães, avôs e avós que costuraram nas horas vagas, enquanto esperavam a saída das crianças, no saguão da Unidade 2, por que não?

Esteve nas andanças da artista em vindas à escola para produzir com as crianças e nos nossos deslocamentos para encontrar com ela, fazendo arte em toda a parte, por que não?

Esteve nas escritas, poéticas, generosas e afetivas das cartas que foram trocadas no Armazém das Histórias Ambulantes, por que não?

Esteve também nas diversas produções, de todos os formatos, que foram trocadas no mesmo Armazém e, por que não?

Ana Flávia nos desacomodou de muitas maneiras, pela simplicidade no seu modo de se relacionar com o cotidiano e com o chamado a olhar para o que está ao nosso redor, desafiando-nos a pensar: o que temos? O que nos falta? Como podemos transformar nossas faltas em formas de presença? Mostrou para crianças e adultos que é arte o gesto de escuta dos sons que nos cercam e que é arte também – e acima de tudo – o movimento de trabalhar coletivamente, envolvendo a rua, os espaços comunitários, os corpos e as gentes de todas as cores, tipos, jeitos e saberes. Colaborou para que entendêssemos que é arte o trabalho com o que a natureza nos oferece e com a possibilidade de experimentarmos a partir do que não sabemos, produzindo, neste espaço ao meio, novos e outros saberes, inventados, saboreados, temperados de encontros e trocas afetivas.

Esta mostra é para você, Ana Flávia Baldisserotto, mas é também para todos e todas da comunidade da Projeto e de outras, que a ela quiserem se agregar, com o desejo de que as ideias aqui plantadas possam ser espalhadas como em um jardim comunitário, regadas de cuidados consigo e com o outro, reverberando em formas diversas de estar com a arte nos diferentes espaços da nossa vida. Afinal, perguntamos em coro: por que não?

Deborah Vier Fischer – Coordenação Geral Escola Projeto

Equipe Pedagógica Escola Projeto

Em tempo: a obra “Sombra Portátil”, trabalho coletivo de Eliane Bruél, parceira de Ana Flávia Baldisserotto na rede Hilo-fio, de bordados inventados, também inspirou uma produção na escola, feita de costuras com muitas mãos e vontades, que, juntas, compuseram o que se tornou uma bela cobertura de tecidos de sombrinhas e guarda-chuvas para a quadra da escola, por que não? 

 

 

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