Skip to content
Educação Infantil e Ensino Fundamental
facebook
youtube
instagram
Escola Projeto
Telefones (51) 3331 7384 (51) 3333 4154 WhatsApp 51 99994 4169
E-mail infantil.escolaprojeto@gmail.com fundamental.escolaprojeto@gmail.com
  • A Escola
    • História
    • Equipe
    • No que acreditamos
    • Fotos turmas
    • NAMP
    • Depoimentos
    • Galeria Ex-alunos(as)
    • Hino
    • Localização
  • Inscrições 2026
    • Matrículas 2025
  • Acesso Famílias
    • Agenda
    • Bilhetes
      • Bilhetes Educação Infantil
      • Bilhetes Ensino Fundamental
    • Organização Curricular
      • OC -Turmas Educação Infantil
      • OC – Turmas Ensino Fundamental
    • Dúvidas Frequentes
  • Canais Projeto
    • Blog
    • TV
    • Publicações
    • Conversa para Maiores
    • Podprojeto
  • Atividades Especiais
    • Acontece na Projeto
      • Acontece na Projeto 2025
        • Inscrições 2026
      • Acontece na Projeto 2024
      • Acontece na Projeto 2023
      • Acontece na Projeto 2022
    • Projeto Indica
    • Atividades Extracurriculares 2025
    • Artistas Convidados 2025
    • Artistas Estudados Anos Anteriores
  • Cursos
  • Músicas
  • Fale Conosco
    • Trabalhe Conosco

Por uma escola sem partido, mesmo!

Home > Blog > Por uma escola sem partido, mesmo!

Por uma escola sem partido, mesmo!

Postado em 29 de novembro de 20185 de fevereiro de 2020 por blog
0

deborah1Deborah Vier Fischer (*)

Um convite. Sejamos francos(as).

Os últimos tempos têm sido sombrios para a educação. Muito se tem falado, debatido, discutido e até brigado em nome de algo que parece cair como uma bomba em nossas cabeças: afinal, qual é o papel da escola e da educação? O que cabe à escola e o que seria especificamente tarefa da família? Como fazer essa separação pensando no sujeito como um ser inteiro, como um ser pensante, como um indivíduo que tem dúvidas e que busca resolvê-las nos espaços que lhes convidam a conversar?

Então, sejamos sinceros e sinceras.

Esse espaço aberto à conversação é a família? Levanta a mão quem tem conseguido, nos tempos atuais mais do que nunca, conversar aberta e tranquilamente com a família, sem ouvir coisas como: ah, não, esse deborah2assunto novamente? Ou então, depois conversamos, tá bem? Ou ainda, aqui dentro esse assunto não vai ser discutido. E mais, de onde saiu essa conversa agora? Isso não é coisa para ser falada com gente da tua idade. Só pode ter aprendido na escola!

deborah3

E lá vai a escola receber a culpa pela conversa que a família não consegue levar adiante, pela pergunta que não cabe no modo de responder da família. Mais uma vez, está a escola no banco dos réus, sendo julgada não pelo que é, mas que não pode fazer, pelo que não pode dizer.

Tá, mas se vivemos em tempos sombrios, sendo acusados e acusadas constantemente pela nossa (in)eficiência, pela nossa (in)competência, pela nossa (in)completude, o que é a escola, ou, o que pode ser a escola, para além desse espaço tão julgado e tão acusado, que nos mantém nela por tanto tempo e que muitas vezes choramos ao ter que deixá-la quando finalizamos cada etapa de escolaridade? Que lugar é esse que guarda as melhores (e, por vezes, também as piores) lembranças da nossa vida? Do que tem sido tão acusada, afinal? De doutrinação? De converter o pensamento?

Agora sejamos honestos(as).

Conversar, ouvir, perguntar e buscar respostas para as nossas questões mais complexas, mesmo que, por vezes, o quedeborah4 ouvimos pode ser diferente do que nossas famílias pensam ou pregam – até porque nem sempre nossos pais ou mães se sentem em condições de conversar sobre o que lhes foi negado quando eram jovens – é um modo de doutrinação? O que buscamos com a educação? Alinhar pensamentos? Seguir modos de pensar sempre iguais, andar pelos mesmos caminhos, ser rebanho atrás de seus pastores? Para quê? O que ganhamos com isso? O que levamos de uma vida que não é vivida em suas diferenças e percepções?

Honestamente? Uma vida sem vida. Uma vida que não se pergunta, não se modifica, não se rebela, não acontece.
Enquanto isso, temos um batalhão de pessoas afoitas, sedentas, querendo descobrir o mundo, a vida, a si mesmas. A escola não pode silenciar. Ela não é espaço para isso, menos ainda neste momento, não na contemporaneidade. É na escola que se dá o encontro com o pensamento que pensa diferente, com a pergunta que ainda não foi feita, com a vontade de levar adiante a conversa aquela que não ganhou espaço em casa. É na escola o lugar de ouvir as diferentes vozes, as opiniões e ensinamentos diversos. Querem nos tirar isso? Por quê? Para quê?

Eu defendo “uma” escola sem partido e, de modo algum “a” escola sem partido, o que faz toda a diferença. O “uma” aqui não é mero artigo feminino indefinido, ele é a marca não identitária, é aquilo que diz respeito a uma, a qualquer, a todas, não importa. Porque é nessa uma ou qualquer escola que a criança, por exemplo, vai pedir ajuda para entender como uma colega tem duas mães e outra tem um pai e uma mãe, enquanto ela tem apenas uma mãe. É em uma ou qualquer escola que a criança vai conviver com o colega com paralisia cerebral, cadeirante e aprender a se comunicar com ele, a correr com ele, a ser feliz com ele. É ainda nessa uma escola que o jovem vai encontrar pessoas que se relacionam com sexos opostos ou com o mesmo sexo, e vai entender que o que importa é que cada uma dessas pessoas está buscando ser feliz, neste mundo tão preconceituoso e segregador. É nessa uma escola que adultos e crianças de etnias, credos e culturas tão diversas conviverão juntos(as), ampliando o pequeno mundo da família e as monoculturas que por vezes habitam nela, deixando aparecer o grande e importante mundo que é a escola, com suas múltiplas cores e saberes (quem sabe, sabores).

deborah5Portanto, sejamos gente(s)!

 

Deixemos que a pergunta venha, façamos da dúvida a nossa matéria de ensinar e aprender. Não há doutrinação em trazer a vida para ser conversada na escola. A escola não quer e nem vai tirar jamais o lugar de educar da família, isso está garantido. O que a escola pode fazer é justamente colocar as sabedorias familiares em conversa, gerar novas e outras sabedorias, misturá-las, quem sabe, para ver fluir ali, em meio a tantos e tantos saberes, outros modos de estarmos juntos e juntas e de termos sim, o nosso partido: o do amor, do afeto, o da (con)vivência, por vezes tão faltante em nossos dias.

Essa é a minha bandeira, qual é a sua?

(*) Coordenadora pedagógica geral da Escola Projeto.

 

Blog

  • Educação infantil
  • Ensino fundamental
  • Famílias e Escola
  • Pais e Filhos
  • Reflexão de Professor/Especialista
  • Reportagem
ESCOLA PROJETO
Avenida Ipiranga, 585 - Bairro Menino Deus Porto Alegre / RS
(51) 3331 7384
infantil.escolaprojeto@gmail.com

Redes Sociais

instagram
youtube
facebook
Escola Projeto 2020 - Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Clic Agência Digital
× Entre em contato!