Skip to content
Educação Infantil e Ensino Fundamental
facebook
youtube
instagram
Escola Projeto
Telefones (51) 3331 7384 (51) 3333 4154 WhatsApp 51 99994 4169
E-mail infantil.escolaprojeto@gmail.com fundamental.escolaprojeto@gmail.com
  • A Escola
    • História
    • Equipe
    • No que acreditamos
    • Fotos turmas
    • NAMP
    • Depoimentos
    • Galeria Ex-alunos(as)
    • Hino
    • Localização
  • Inscrições 2026
    • Matrículas 2025
  • Acesso Famílias
    • Agenda
    • Bilhetes
      • Bilhetes Educação Infantil
      • Bilhetes Ensino Fundamental
    • Organização Curricular
      • OC -Turmas Educação Infantil
      • OC – Turmas Ensino Fundamental
    • Dúvidas Frequentes
  • Canais Projeto
    • Blog
    • TV
    • Publicações
    • Conversa para Maiores
    • Podprojeto
  • Atividades Especiais
    • Acontece na Projeto
      • Acontece na Projeto 2025
        • Inscrições 2026
      • Acontece na Projeto 2024
      • Acontece na Projeto 2023
      • Acontece na Projeto 2022
    • Projeto Indica
    • Atividades Extracurriculares 2025
    • Artistas Convidados 2025
    • Artistas Estudados Anos Anteriores
  • Cursos
  • Músicas
  • Fale Conosco
    • Trabalhe Conosco

Na escola não se aprende nada

Home > Blog > Na escola não se aprende nada

Na escola não se aprende nada

Postado em 15 de dezembro de 202215 de dezembro de 2022 por Escola Projeto
0

Karen Pupp Spinassé (*)

Ao pegar a Katherine da Projeto, além do clássico “Como foi na escola hoje?”, algumas vezes eu também perguntei: “O que você aprendeu na escola hoje?” E todas as vezes que fiz essa pergunta, a resposta foi a mesma: “Nada! Na escola a gente não aprende nada. Só brinca”. E olhando ontem as suas produções do ano, fiquei refletindo sobre isso.

As crianças criaram vínculos de respeito e colaboração, ganhando um olhar sensível ao “diferente”. Com combinados e regras de grupo, elas foram desenvolvendo seu senso de sociedade. Gravetos e pedras viraram brinquedos, despertando a criatividade e diferentes habilidades. Laura Castilhos foi uma inspiração para essas crianças, que brincaram e produziram materiais com barro, descobriram cores com aquarela e se encantaram com as ilustrações nos diversos livros que a artista ilustrou. Abordaram diferentes técnicas artísticas, viram, exploraram, experienciaram, tocaram e fizeram com suas próprias mãos. E também a ida à Bienal contribuiu para o desenvolvimento dessa sensibilidade no olhar, para contemplar e aprender novas técnicas e linguagens para a expressão artística. Exploraram luz e fogo, iluminaram-se. Estudaram-se no projeto “Quem sou”, questionaram-se sobre seu eu, pensaram suas histórias, seus entornos e seus detalhes físicos – aqui com a influência do artista visual Lipe Albuquerque, que os visitou. E, para a confecção de seu autorretrato, visitaram as produções de Rembrandt, Picasso, Frida Kahlo e Salvador Dali, percebendo como cada um produzia os seus – não deixando a selfie de fora desse universo de autorretratos. 

Na música, exploraram instrumentos diversos, diferentes sons e melodias – e canções até em outros idiomas. Luizinho Santos e Bethy Krieger trouxeram o piano, o saxofone e a flauta transversa para o universo deles, universo agora permeado de canções infantis, não-infantis e músicas instrumentais. Universo este também que já havia recebido Gláucia de Souza, familiarizando as crianças com narrativas e personagens diversos – o que é uma constante, na verdade, já que a biblioteca é um espaço diário para se explorar a imaginação e a fantasia, para criar o vínculo com o livro, para se contar e ouvir histórias, aumentando o vocabulário e o conhecimento de mundo. Os personagens do folclore brasileiro foram explorados, abordando-se questões culturais para além das literárias.

Vendo os problemas matemáticos, lembrei-me das vezes em que Katherine quis ser a responsável, em casa, por dividir as guloseimas, calculando quantas cada um ia receber, e achando saídas para quando a conta não fechava. Esses impulsos na escola a levaram a se interessar por medidas de espaço e tempo, distância e quantidade, observando isso em seu cotidiano, apropriando-se mais do conceito de número e desenvolvendo a olhos vistos seu raciocínio. E as horas de pátio e educação física, explorando o corpo com dinamismo, bem como os recortes com tesoura e o manuseio dos lápis também contribuíram para esse desenvolvimento intelectual das crianças – que, brincando, também adquiriram vocabulário em inglês e foram se sensibilizando para o mundo plural e multilíngue em que vivemos.

Pois é, na escola não se aprende nada. Só se brinca. E eu espero que a Projeto continue não ensinando nada aos nossos filhos, como vem fazendo de forma primorosa por todos esses anos!

(*) Mãe da Katherine (Grupo 4) e do Alexander, que esteve na Projeto do Grupo 4 ao 5º ano.

Blog

  • Educação infantil
  • Ensino fundamental
  • Famílias e Escola
  • Pais e Filhos
  • Reflexão de Professor/Especialista
  • Reportagem
ESCOLA PROJETO
Avenida Ipiranga, 585 - Bairro Menino Deus Porto Alegre / RS
(51) 3331 7384
infantil.escolaprojeto@gmail.com

Redes Sociais

instagram
youtube
facebook
Escola Projeto 2020 - Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Clic Agência Digital
× Entre em contato!