Celso Gutfreind (*) Aprendi a ler. Ensinaram-me, quando era pequeno. Li o que pude e, como lia, eu li até o que não pude. Ler fazia poder, pensando, sentindo, sem abusar. Ler continha a violência e preparava a inconformidade diante dela. Daí a escrever foi um ato de bravura sem violência. Aprendi a escrever. Ensinaram-me, […]
Saiba maisRetomada das Rodas de Conversa com as Famílias
Gabriela Ribeiro Filipouski (*) Depois de dois longos anos de dúvidas e incertezas, finalmente o ano de 2022 iniciou, e esperamos que termine com uma volta à antiga rotina. Aprendemos a lidar e conviver com o vírus, mas reflexos da pandemia podem ser sentidos em muitas frentes e as crianças precisam aprender ou reaprender a […]
Saiba maisSobre Baby Consuelo, nostalgia e datas comemorativas: um breve ensaio
Deborah Vier Fischer (* ) As datas comemorativas têm sido motivo de atenção por parte da escola Projeto, e não é de hoje. Trabalhar com datas como dia das mães, dos pais, do índio, da Bandeira, Páscoa ou o que mais o calendário escolar puder contemplar, merece, cada vez mais, urgência de reflexão e de […]
Saiba maisOlhares para o currículo de Matemática
Beth Baldi (*) Em um grupo de estudos, que está acontecendo na escola com foco na Matemática (1), seguimos analisando ontem a planilha curricular dessa área, observando os diferentes conteúdos propostos e sua continuidade ao longo dos anos escolares (do Grupo 4, no infantil, até o 5º ano do fundamental). Algumas perguntas trazendo curiosidades autênticas […]
Saiba maisO tema do limite (1)
Julio Cesar Walz (2 ) Acredito que a melhor orientação e educação que as famílias podem dar a suas crianças seja por meio da palavra e de um posicionamento claro como pais. Quando falo em posicionamento, também estou me referindo ao tema do LIMITE. As crianças precisam de limites. As crianças precisam de continência. As […]
Saiba maisLustres e parafusos (*)
Celso Gutfreind (** ) “A minha empatia não suporta desumanidade nas políticas públicas.” Salvador Célia Noite dessas, sonhei com o Scliar. O clima era obscuro, mas dava para ver claramente. Ele vestia camisa azul, terno, gravata. Pedia ajuda no conserto de um lustre. Apertamos dois parafusos, e acendeu a luz. Passei a manhã sem vontade […]
Saiba maisA emergência da poesia – Parte 2
Gláucia de Souza (*) Como prometido, reflito nesta 2ª parte do texto, sobre o livro Canções, de Quintana. A começar pelo título Canções, palavra presente nos trinta e cinco poemas originais do livro, percebe-se a aproximação da obra de Quintana com o universo da música e da dança. Ouçamos, por exemplo, o poema “Canção de […]
Saiba maisA emergência da poesia – Parte 1
Gláucia de Souza (*) EMERGÊNCIA Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo – para que possas, profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado. (Mario Quintana, Apontamentos de história sobrenatural, 2005, p. 46) […]
Saiba maisPsicanálise e escola: representar é preciso. (*)
Celso Gutfreind (** ) “Permítaseme una indiscreción:? Cómo puedo interpretar un juego si yo no juego? Es allí, en el mismo terror de mi soledad, de onde surge lo más vital y lo más intenso en mi vida.” Eduardo Pavlovsky Um amigo escritor(1) publicou uma novela sobre bullying e outras violências escolares, incluindo o tema […]
Saiba maisEsse tal de construtivismo
Beth Baldi (*) Você certamente já ouviu falar em construtivismo, seja no âmbito das artes ou da educação, quando precisou escolher uma escola para seu(sua) filho(a) e a pedagoga falou disso ao explicar a proposta da instituição. Em comum com o movimento nas artes, o construtivismo na educação tem o caráter de vanguarda. Porém, como […]
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